08 julho, 2006

REBELDE!


Com o cetro do poder atual na mão, o controle remoto, estava zapeando os canais, na dúvida entre o canal de esportes e o de notícias. Nesse momento entra a Gigi, minha netinha de 8 anos, e pergunta se pode pintar o cabelo de vermelho. Como de costume dou sonoro NÃO para depois pensar no assunto, bem depois...
- Mas vô, é só um pouquinho.....- insiste ela.
- Não! De jeito nenhum! - já começando a me impacientar.
- É que o pessoal do Rebelde é assim....
- E eu quero você rebelde, menina! Você é tão boazinha, que história é essa de ser rebelde? Só pode ser coisa da molecada da escola. Vou falar com a sua tia Leila, quando for lá!
- Não, Vô.....é um pessoal que canta na televisão, muito legal!
Realmente, agora juntando as coisas tenho notado que ela chega da escola, por volta da 18:30H, vai logo pro meu quarto ver um programa musical, que não é o Teletubies ou o Discovery Kids, tão assistidos até há bem pouco tempo.
Me dou conta que ela está crescendo e já se interessa pelo primeiro conjunto musical, uma espécie de Menudos mexicanos, uma febre entre meninos e meninas na idade dela (pesquisei, é claro!).
Agora é álbum, tênis, roupa, mochila dos Rebeldes, que de rebeldes não têm nada, são só uma jogada comercial passageira que daqui a cinco anos ninguém se lembrará,... acho!
Mas pra Gigi é real e a coisa mais importante no seu mundo imaginário infantil.

16 maio, 2006

O Ovo da Serpente!



Vamos lá! Um pouco de conteúdo histórico é bom, neste momento de perplexidade diante da violência do crime organizado em São Paulo. É fato histórico que a prisão de presos políticos junto com criminosos comuns, na época do combate à subversão, foi a origem das atuais organizações criminosas que deixaram o país nessas condições. Na convivência com os guerrilheiros os bandidos aprenderam noções de táticas de guerrilha, de organização e de planejamento, que hoje empregam para as suas atuações terroristas. Ora, com a anistia concedida aos antigos subversivos e a ascensão desses ao poder ao longo do tempo, ocupando cargos políticos, com responsabilidades de segurança inclusive, ficou evidente que se sentiram, e ainda se sentem, "desconfortáveis" na posição de governo. Por isso, a leniência com que as sucessivas administrações ditas "progressistas" trataram e tratam o assunto segurança pública. Lembram do (des)governo Brizola no Rio? É compreensível, pois afinal reprimir vai de encontro à indole de quem já foi reprimido, não?
Pois é! Daí a dificuldade de se aceitar em certos meios políticos e "intelectuais" esta ação legítima das instituições do Estado. Chega-se ao ponto de se tachar, além de "truculento", também de "ignorante", "pouco inteligente" ou de "incompetente" ao comando das operações de repressão, por extensão aos próprios militares e policiais militares em confronto com grande parte da chamada "inteligentzia" acadêmica brasileira , que é uma espécie de viúva do muro de Berlim, fã ardente de Fidel, o democrata!
Finalmente, a ação policial em São Paulo foi bem sucedida e os atentados encerrados. Entretanto, mesmo assim não se dará total reconhecimento à atuação da tropa. Já começam as insinuações de que houve negociação entre o Comando da PM e os traficantes para o encerramento do conflito!
É assim mesmo!!!

SERGIO BARACHO

04 maio, 2006

O ÔNIBUS



Quando criança, morava no subúrbio carioca e adorava viajar de ônibus junto com parentes e amigos em ocasiões de passeio ou mesmo em idas ao centro do Rio por qualquer motivo, sendo na maioria das vezes para consultas médicas ou visitando alguém doente nos hospitais da rede pública. Eu me sentia seguro, tendo os parentes, amigos e conhecidos por perto interagindo alegremente. Via gente entrando e saindo do ônibus, ocupando os lugares vazios perto de mim ou lá no fundão.Via o mundo novo e estranho em companhia familiar que me explicava as muitas dúvidas que surgiam a todo momento. Assim o mundo ficava menos estranho e perigoso.
Com o passar do tempo, e a essa altura da vida, cheguei à conclusão que a nossa vida é como um constante viajar num ônibus. No início da viagem você entra nesse ônibus com seus pais, avós, irmãos, tios, primos, amigos e conhecidos. Eles estão perto de você e vão lhe ensinando os mistérios da vida, sempre lhe respondendo suas questões sobre o que é isso e aquilo que passa pela janela do ônibus. Como se comportar na vida (não botar a cabeça ou o braço pra fora da janela do ônibus, por exemplo), o que é adequado ou bizarro em seu comportamento.
Mas não somente pessoas conhecidas se encontram no ônibus. Muita gente estranha já estava lá antes e aos poucos você se acostuma com sua presença em “background”, mesmo que não interaja diretamente com elas. Pessoas saem e pessoas entram na sua vida, como no ônibus nos pontos de parada, e isso é normal, é natural. Você lamenta uma saída e se regozija com um novo conhecido, num permanente troca-troca de lugares. A certa altura da viagem você nota que as pessoas que estavam lá no início de sua viagem, que faziam parte do seu círculo próximo de relacionamento, já se foram (o vovô, aquela tia velha, o vizinho chato da frente,.....) e essa dinâmica não pára nunca. Às vezes sai alguém que acabara de entrar, numa surpreendente quebra do fluxo natural. Surpreende-se com a notícia da morte de um artista de Hollywood, de um político, de um cantor nacional, de um apresentador de telejornal, enfim, de alguém que há muito não ouvia o nome, mas que lhe traz, momentaneamente, recordações de uma fase da vida, de um trecho qualquer do percurso do ônibus. E ele segue trocando seus passageiros a cada parada, independente da sua vontade. A vida segue e agora você é quem explica o que é isso ou aquilo para o filho, o sobrinho, o amigo recém-chegado, de quem entra e senta perto de você. De quem entra em seu circulo de relacionamento ou de quem simplesmente vai lá pro fundão.
E o ônibus da vida vai, nos seus percursos intermináveis, trocando os passageiros, e você testemunhando esse entra-e-sai, essa dança das cadeiras, enquanto estiver lá.
Até quando chegar a sua vez de também desembarcar e ser, então, somente uma lembrança para os que continuam a viagem do ônibus.

SERGIO BARACHO
.

02 maio, 2006

Bem-vinda, Marcelly!

Minha mais nova sobrinha nasceu em 01 de maio, na primeira hora do dia. É a Marcelly, filha da minha sobrinha Patrícia com o Marcelo. Ela nasceu no Rio, mas o pai está no Mato Grosso do Sul e, ainda, não viu essa gracinha de nenê ao vivo. Ele é militar e está lotado naquele estado e a Patrícia foi pro Rio ter a Marcelly, junto à mamãe, a minha irmã Lília.
Parabéns aos pais e avós que devem estar muito felizes, como todos nós! Posted by Picasa

Gaby irrequieta!

Gabriella quando em visita gosta mesmo é de correr pra lá e pra cá. Esse negócio de posar pra foto é muito chato!
Às vezes pra fotografar essa espoleta tenho que agarrar bem agarrado, senão ela escorrega! Posted by Picasa

27 abril, 2006

Good Time!

Eu com a Ligia e sua irmã Fátima e namorado na antiga Churrascaria Schiavini, que ficava na Dutra a 20 Km do Rio, no ano de 1977. Bons tempos, quando se ouvia boa música e se deliciava com uma bela maminha! Posted by Picasa